Percursos BioRia – tão perto de nós!

Bio Ria

10/12/2015 • Portugal • Views: 2340

Os Percursos BioRia localizam-se bem perto de nossa casa. Estou claramente a falar para alguém que reside em algum local algures em Aveiro, que pode estar inserido na região de Aveiro, no distrito de Aveiro, no concelho de Aveiro ou na cidade de Aveiro. Tanto faz. Estes percursos localizam-se no concelho de Estarreja. Gosta de ler?

Aqui é possível. Em qualquer um destes percursos, após caminhar um pouco, e se levar um livro na mochila, pode parar, sentar, repor a hidratação, respirar, sentir o momento presente, abrir o livro e dar asas à sua imaginação. Gosta de água? Aqui pode sentir o que o mar oferece, uma vez que a água é salgada. Há muita história em cada centímetro da Costa Portuguesa.

A sua história… nos Percursos BioRia

Quer contar-nos a sua história?
Fazemos questão de saber. Faça-nos chegar a sua história através dos comentários em baixo. E que história é essa que lhe estamos a pedir? Uma história localizada à beira-mar, localizada num qualquer local da nossa maravilhosa Costa Portuguesa. Pode também experimentar os Percursos BioRia e depois contar-nos como foi.

Aqui vai um exemplo de uma história sobre o farol:

«Faroleiro Martins dixit

– O farol é como o pneu suplente dos carros. Na primeira altura em que uma roda está vazia pensamos logo: “Eh pá! O pneu suplente…” e vamos procurá-lo. Com os faróis passa-se exactamente o mesmo; ao primeiro percalço a primeira coisa que procura quem anda no mar é um ponto em terra para se orientar: o farol mais próximo. E, tal como o pneu suplente, se não estiver a funcionar convenientemente pode ser muito complicado…- Leça da Palmeira está muito diferente…Há uma dúzia de anos não havia nada aqui em redor… Tenho camaradas que andavam embarcados e que, quando aqui voltavam ficavam admirados.- Na brincadeira, costumo dizer que este farol, com este ascensor, tem o segundo 1º andar mais alto de Portugal… Em primeiro está o Farol de Aveiro.- O dia de trabalho de um faroleiro é… um dia normal. Não é, claro, um trabalho das nove às cinco, de segunda a sexta, porque nós temos uma obrigatoriedade de continuidade de serviço. Temos que manter o farol sempre a funcionar.

– Antigamente o faroleiro era o homem dos sete ofícios. Por isso nos cursos recebia-se formação na área da serralharia, da mecânica, da carpintaria, de tudo isso. E nos faróis havia maquinaria para dar andamento a esse tipo de trabalhos. Hoje em dia é quase tudo à base da electrónica, praticamente todos os sistemas funcionam em automático.

– Aqui em Leça, o sinal é um grupo de três relâmpagos. Temos o primeiro relâmpago de 0.2 segundos, depois temos um eclipse de 2.2 segundos, segundo relâmpago de 0.2, segundo eclipse de 2.2, terceiro relâmpago de 0.2m e o último eclipse, maior, dura dez segundos. Dá um período de 15 segundos.”

Depoimento recolhido no dia 20.Janeiro.2010, no Farol de Leça da Palmeira.»

Versão completa na Revista ITINERANTE n.º 2″ Fonte: http://itinerante.pt/faroleiro-martins-dixit/

 

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